Acredite se quiser: Leila Pereira saiu em defesa do Botafogo e falou isso aí

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, se manifestou nesta quarta-feira (12) contra as críticas de jogadores veteranos ao uso de gramados sintéticos no futebol brasileiro. 

A declaração veio após um movimento liderado por atletas renomados como Neymar, Thiago Silva, Philippe Coutinho e Gabriel Barbosa, que questionaram a qualidade dos gramados artificiais, sugerindo que eles poderiam prejudicar a saúde dos jogadores. Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Fogão Fanáticos.

Leila Pereira defende o uso de gramados sintéticos e critica jogadores que protestaram contra a iniciativa

Leila, que participou da reunião do Conselho Técnico da Série A na sede da CBF, comentou a postura dos atletas. Segundo ela, as reclamações são frequentes entre jogadores mais velhos, que, segundo a presidente, têm interesse em prolongar suas carreiras e temem que o gramado sintético impacte negativamente sua longevidade no futebol.

“Entendo a preocupação de alguns atletas mais experientes, que buscam formas de garantir uma maior duração na carreira. No entanto, a realidade brasileira é diferente. Se os gramados europeus são tão bons, que fiquem lá. Não podemos simplesmente aceitar críticas sem fundamentos científicos. O manifesto contra o gramado sintético não apresenta nenhuma evidência de que ele seja prejudicial à saúde do jogador”, declarou Leila.

Durante a reunião, a Comissão Médica da CBF apresentou um estudo sobre as diferenças entre gramados naturais e sintéticos. Segundo o doutor Jorge Pagura, responsável pela apresentação, não há comprovação científica de que o gramado sintético cause danos aos atletas. Além disso, foi criado um conselho, com representantes de clubes como Flamengo, Palmeiras, Fortaleza, Internacional, São Paulo e Vasco, para aprofundar o debate sobre o tema, embora sem qualquer deliberação para a temporada atual.

Leila Pereira enfatizou a necessidade de focar na qualidade dos gramados em geral no Brasil, em vez de comparar sintéticos com naturais. “É evidente que a realidade dos gramados brasileiros exige melhorias. Ter um gramado sintético de alta qualidade é muito melhor do que jogar em campos esburacados. Precisamos debater como garantir a melhor infraestrutura para o futebol no Brasil, sem cair em comparações que não fazem sentido”, concluiu a presidente do Palmeiras.