John Textor não pensou duas vezes e revelou quem ele quer no comando do Brasil

O empresário norte-americano John Textor, acionista majoritário da SAF do Botafogo, surpreendeu ao declarar publicamente apoio à reeleição de Ednaldo Rodrigues como presidente da CBF. 

A decisão representa uma guinada significativa na relação entre os dois, que até recentemente protagonizavam embates públicos envolvendo críticas à arbitragem e processos judiciais. Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Fogão Fanáticos.

Após divergências no passado, John Textor muda de postura e declara apoio à reeleição de Ednaldo Rodrigues na CBF

Em carta aberta, Textor destacou a “maravilhosa conversa” que teve com Ednaldo no último sábado (15), revelando um novo alinhamento de ideias e objetivos entre o dirigente da CBF e o representante do Botafogo. Segundo o empresário, temas como o combate ao racismo, a manipulação de resultados e a internacionalização do futebol brasileiro estiveram no centro do diálogo.

Um dos pontos centrais da declaração foi a comoção gerada pelo episódio de racismo envolvendo o jovem Luighi, do Palmeiras, durante a Libertadores Sub-20. Textor elogiou a postura de Ednaldo diante do caso, reconhecendo nele um líder disposto a enfrentar esse desafio de forma séria e comprometida. 

“Ednaldo também ficou muito tocado pela coragem do jovem e compartilhou sua própria trajetória como homem negro nordestino que venceu o preconceito para chegar à presidência da CBF”, afirmou.

Além disso, o mandatário botafoguense revelou que o clube será convidado a integrar um grupo da CBF voltado à luta contra manipulação de resultados. Ele também citou com entusiasmo a proposta de Leila Pereira, presidente do Palmeiras, sobre a eventual entrada de clubes brasileiros na Concacaf, ressaltando a importância de pensar em soluções ousadas para reposicionar o futebol sul-americano no cenário global.

Ao final, Textor formalizou o apoio à candidatura de Ednaldo Rodrigues e afirmou que o Botafogo marchará junto à CBF por um futebol brasileiro mais justo, moderno e globalizado. A reaproximação entre os dois líderes sinaliza novos tempos nas relações institucionais dentro do esporte nacional.